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Tieta do Agreste Capa comum – 27 março 2009
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- Número de páginas656 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraCompanhia das Letras
- Data da publicação27 março 2009
- Dimensões21 x 14 x 3.6 cm
- ISBN-108535914048
- ISBN-13978-8535914047
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Detalhes do produto
- Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (27 março 2009)
- Idioma : Português
- Capa comum : 656 páginas
- ISBN-10 : 8535914048
- ISBN-13 : 978-8535914047
- Dimensões : 21 x 14 x 3.6 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 22,862 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 2,234 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Tieta do Agreste não é apenas mais uma das excelentes obras do Baiano. Recheada de intrigas e de ambições, o autor nos propõe conhecer a figura de Tieta, menina que após deitar-se com homens mais velhos, é posta fora de casa. Ao rumar-se pelo mundo, faz-se mulher, constrói sua posição e por fim volta para casa.
No meio dessa volta, conheceremos suas irmãs, seus sobrinhos e seus amantes, além, do progresso que traz, dos debates que a cerca e da conduta da pequena cidade.
O que posso lhes garantir é uma leitura fluida, bela e cativante, assim, permitam-se ler esse presente de Amado.
Quanto à estética, o livro é bem acabado, bonito e de boa fonte. O papel é amarelo e de boa qualidade, conforme as imagens indicam. :)
Tieta do Agreste não é apenas mais uma das excelentes obras do Baiano. Recheada de intrigas e de ambições, o autor nos propõe conhecer a figura de Tieta, menina que após deitar-se com homens mais velhos, é posta fora de casa. Ao rumar-se pelo mundo, faz-se mulher, constrói sua posição e por fim volta para casa.
No meio dessa volta, conheceremos suas irmãs, seus sobrinhos e seus amantes, além, do progresso que traz, dos debates que a cerca e da conduta da pequena cidade.
O que posso lhes garantir é uma leitura fluida, bela e cativante, assim, permitam-se ler esse presente de Amado.
Quanto à estética, o livro é bem acabado, bonito e de boa fonte. O papel é amarelo e de boa qualidade, conforme as imagens indicam. :)
A riqueza dos personagens, dos cenários e dos acontecimentos cotidianos fazem das obras de Jorge Amado clássicos. Em "Tieta do Agreste" um simples fato desencadeia a história: o retorno de Tieta para Santana do Agreste, terra onde cresceu e foi expulsa aos 17 anos. Após 25 anos vivendo em São Paulo, nossa protagonista retorna à fronteira da Bahia com Sergipe como símbolo de progresso e sucesso.
Um livro de mais de 600 páginas, com um ritmo único. Demorei em torno de dois meses para finalizar a leitura, pois a história pede calma e paciência: ela é narrada como os dias de sol nas praias da Bahia. Exceto nos momentos que se passam em São Paulo, ou que a visão do "progresso" deturpa a vida de Agreste; nessas horas o ritmo acelera e vários capítulos são consumidos em uma só sentada.
Não por acaso Jorge Amado é meu autor nacional favorito. Ele não tem medo de expor seus ideais: preso e exilado durante ambas as ditaduras brasileiras, não teve medo de continuar retratando o verdadeiro Brasil.
As diversas dualidades representadas nessa obra a fazem um espelho perfeito da nossa sociedade: o seminarista pedaço de mau caminho; a prostituta que sonha em se casar e virar dona de casa; a mulher mais inteligente e interessante da cidade sendo virgem aos 50 anos. "Tieta do Agreste" não esconde verdades que precisam ser escancaradas e por isso vale a leitura por todos os brasileiros.
Jorge Amado (Brasil, 1912-2001)
Companhia das Letras, 2009, 646 p.
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“Não fora travessa, não fora moleca nem menina. Não tivera infância, tampouco adolescência; não provara o gosto do primeiro beijo recebido ou dado em ímpeto de ternura. Não tivera namorados, não ouvira palavras sussurradas, cálidas. Aos treze anos já lhe apalpavam inexistentes seios” (Posição Kindle 3137).
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Se você nasceu nos anos 80 com certeza deve ter ou ouvido falar ou assistido à novela que deu vida ao livro de mesmo nome. Em linhas gerais, o livro conta a história de Antonieta, uma adolescente que, denunciada pela irmã Perpétua ao seu pai, é surrada e escorraçada de casa por seu genitor. 25 anos depois, a menina agora mulher, rica e poderosa, volta para Santana do Agreste, pequena cidade à margem de Mangue Seco, o idílico paraíso fincado no litoral norte da Bahia, que é literalmente sacudido em rebuliço pela explosiva presença de Tieta. Isso porque podemos imaginar o bucolismo e o ar nostálgico comum a cidades pequenas, esquecidas pelos rincões do interior onde abundam beatas, meninos travessos, bêbados, políticos cínicos e ferrenhos e aquela pitadinha de “interesse-na-vida-alheia”...(risos).
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Comum aos demais livros da fase engajada de Jorge, o livro também aborda a preocupação com o meio ambiente com a iminência da chegada à cidade de uma indústria de dióxido de titânio, assunto que divide as opiniões entre aqueles que defendem o progresso e os que não permitem que o seu paraíso seja maculado pela substância tóxica.
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Aliás, o livro é marcado por personagens fascinantes, divertidos, bem construídos, com aquele ar de galhofa e cinismo, comuns aos melhores livros de Jorge, e que deixam a trama dinâmica e repleta de cenas, entremeadas pela fala do narrador onisciente que teima em se “intrometer” na narrativa para explicar algum hábito, palavra ou fato!
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Mas o ponto alto da obra é mesmo Tieta, seus fantasmas, seus desejos insaciáveis, as tantas perdas, entre elas a da própria infância e que foi o estopim para a vida dupla que procura levar, já que diferente do que contou à sua família e aos moradores locais, e que na verdade era dona de um bordel em São Paulo. Obviamente que em alguma hora esse segredo viria à tona, levando a personagem a viver um novo escândalo na cidade que a baniu e a abraçou. O tema da dualidade é muito comum em todo o livro e em até outras obras de Jorge Amado, como em Tenda dos Milagres, por exemplo, um livro que gostei demais em ler. Aliás, qualquer dos livros de Jorge vale a pena ser lido, pela envergadura do escritor em legar às letras brasileiras obras de fôlego como Tieta.
Jorge Amado (Brasil, 1912-2001)
Companhia das Letras, 2009, 646 p.
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“Não fora travessa, não fora moleca nem menina. Não tivera infância, tampouco adolescência; não provara o gosto do primeiro beijo recebido ou dado em ímpeto de ternura. Não tivera namorados, não ouvira palavras sussurradas, cálidas. Aos treze anos já lhe apalpavam inexistentes seios” (Posição Kindle 3137).
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Se você nasceu nos anos 80 com certeza deve ter ou ouvido falar ou assistido à novela que deu vida ao livro de mesmo nome. Em linhas gerais, o livro conta a história de Antonieta, uma adolescente que, denunciada pela irmã Perpétua ao seu pai, é surrada e escorraçada de casa por seu genitor. 25 anos depois, a menina agora mulher, rica e poderosa, volta para Santana do Agreste, pequena cidade à margem de Mangue Seco, o idílico paraíso fincado no litoral norte da Bahia, que é literalmente sacudido em rebuliço pela explosiva presença de Tieta. Isso porque podemos imaginar o bucolismo e o ar nostálgico comum a cidades pequenas, esquecidas pelos rincões do interior onde abundam beatas, meninos travessos, bêbados, políticos cínicos e ferrenhos e aquela pitadinha de “interesse-na-vida-alheia”...(risos).
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Comum aos demais livros da fase engajada de Jorge, o livro também aborda a preocupação com o meio ambiente com a iminência da chegada à cidade de uma indústria de dióxido de titânio, assunto que divide as opiniões entre aqueles que defendem o progresso e os que não permitem que o seu paraíso seja maculado pela substância tóxica.
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Aliás, o livro é marcado por personagens fascinantes, divertidos, bem construídos, com aquele ar de galhofa e cinismo, comuns aos melhores livros de Jorge, e que deixam a trama dinâmica e repleta de cenas, entremeadas pela fala do narrador onisciente que teima em se “intrometer” na narrativa para explicar algum hábito, palavra ou fato!
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Mas o ponto alto da obra é mesmo Tieta, seus fantasmas, seus desejos insaciáveis, as tantas perdas, entre elas a da própria infância e que foi o estopim para a vida dupla que procura levar, já que diferente do que contou à sua família e aos moradores locais, e que na verdade era dona de um bordel em São Paulo. Obviamente que em alguma hora esse segredo viria à tona, levando a personagem a viver um novo escândalo na cidade que a baniu e a abraçou. O tema da dualidade é muito comum em todo o livro e em até outras obras de Jorge Amado, como em Tenda dos Milagres, por exemplo, um livro que gostei demais em ler. Aliás, qualquer dos livros de Jorge vale a pena ser lido, pela envergadura do escritor em legar às letras brasileiras obras de fôlego como Tieta.
Avaliado no Brasil em 18 de fevereiro de 2024
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