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História da menina perdida: Maturidade – Velhice Capa comum – 4 abril 2017
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Em História da menina perdida, Lenu retorna ao principal núcleo da série: sua amizade com Lina e o bairro onde cresceu. Ao contar a história da maturidade e da velhice de Lenu e Lina, Elena Ferrante nos faz revisitar os dramas que envolvem a busca incessante pelo amor, a maternidade, o machismo, o envelhecimento físico e mental e a máfia.
O embate que as duas protagonistas travaram entre si durante todas as fases da vida segue ainda mais realista. A amizade, ora redentora, ora doentia, torna-se força motriz de todos os passos de Lenu e Lina e de tudo o que as cerca. A dor que permeou os três livros anteriores também continua, e a sensação de que as amigas fizeram os personagens orbitarem ao seu redor atinge também o leitor, que se sente parte desse universo.
História da menina perdida é o final que o leitor esperava, com a dureza e a força que aprendemos a identificar nas personagens de Ferrante ― sem rodeios. O relato da amizade tóxica de Lenu e Lina, que nos engole como um buraco negro, encerra do modo como prevíamos desde o primeiro livro: uma verdadeira obra de arte do nosso tempo.
- Número de páginas480 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraBiblioteca Azul
- Data da publicação4 abril 2017
- Dimensões21 x 13.8 x 3.2 cm
- ISBN-10852506310X
- ISBN-13978-8525063106
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Da editora
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A amiga genialElena e Rafaella (apelidadas de Lenu e Lila) se conhecem em Nápoles, na década de 1950. Elena tem sua vida transformada quando a família do sapateiro chega ao bairro e Raffaella se torna o centro das atenções. As duas se unem, competem, brigam, fazem planos. Os estudos parecem a melhor opção para que elas não terminem como suas mães. No entanto, quando elas terminam a quinta série, seguem caminhos diferentes. |
História do novo sobrenomeO envolvente segundo volume dá espaço para reflexões profundas a respeito da subjetividade, da sexualidade, do amor e, sobretudo, do papel imposto à jovem mulher em meados do século XX ― contraponto construído entre as duas personagens, às voltas com as restritas possibilidades de escolha, mas ao mesmo tempo surpreendidas pelas descobertas de suas próprias capacidades e limites. |
História de quem foge e de quem ficaNo terceiro volume, Lenu e Lila partem para os embates da vida adulta. Numa sequência angustiante e sem espaço para a inocência, Ferrante coloca o leitor no meio do turbilhão que se forma das amizades, das relações sociais e dos interesses individuais. Uma obra de arte a respeito do amor, da maternidade, da busca por justiça social e de como é transgressor ser mulher em um mundo comandado pelos homens. |
História da menina perdidaA história de Lenu, Lila e de todos os personagens do bairro de Nápoles chega ao fim. A amizade entre elas, que foi a força que as fez evoluir apesar da violência do bairro, é também a responsável por toda a dor que as rodeou durante a saga, e, agora, atinge o seu ápice. Este é o final que o leitor esperava, com a dureza e a força que aprendemos a identificar nas personagens de Ferrante. |
Sobre a autora
Elena Ferrante é o pseudônimo de uma autora italiana, festejada pelo mundo afora como uma das mais belas prosas contemporâneas. Elena nunca mostrou o rosto, nem sequer deu alguma pista de sua verdadeira identidade. Nas raríssimas entrevistas que concede, em sua maioria por email, costuma dizer que já fez “tudo que podia ter feito por seus livros escrevendo-os”. Nesse mistério, entretanto, restam certezas muito límpidas: a força gigantesca de sua prosa, a recusa do artificialismo da linguagem, a aproximação com a consciência profunda de suas personagens e a sua honestidade brutal. Da mesma autora, a Biblioteca Azul publica Dias de abandono.
Detalhes do produto
- Editora : Biblioteca Azul; 1ª edição (4 abril 2017)
- Idioma : Português
- Capa comum : 480 páginas
- ISBN-10 : 852506310X
- ISBN-13 : 978-8525063106
- Dimensões : 21 x 13.8 x 3.2 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 3,293 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 92 em Literatura Mundial Literatura e Ficção
- Nº 216 em Ficção Feminina
- Nº 377 em Ficção de Gênero
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Em sua tetralogia, Elena Ferrante relata a amizade entre Elena Cerullo e Rafaella Carracci durante seis décadas. Em paralelo, apresenta o bairro pobre onde elas cresceram numa Nápoles em transformação que se desdobra no retrato da própria Itália, partindo da metade do século XX até os dias de hoje.
Sua narradora, Elena ou Lena, é a imagem da boa moça que, estudiosa e esforçada, deixa sua cidade natal para concluir os estudos e, uma vez diplomada, torna-se uma escritora de sucesso e esposa de um promissor professor universitário. Rafaella ou Lila é irascível, impulsiva e brilhante, mas sai precocemente da escola, para ajudar a família e muito jovem, arruma um marido rico e de má reputação. Com o fim do casamento, ela dá a volta por cima e vira uma empresária bem sucedida.
Intitulado "A História da Menina Perdida", o último romance da série foi finalista do Man Booker International Prize e gravita em torno da maturidade e velhice das duas protagonistas. Na abertura, Lena retorna à Nápoles, trazendo consigo as duas filhas pequenas, rompendo um casamento aparentemente estável e cercado de conforto, para viver ao lado de Nino Sarratore, seu amante, que, no passado, estivera envolvido com Lila.
De complexidade sinfônica, os romances foram engenhosamente planejados. O desaparecimento da filha do sapateiro, já sexagenária, abre e fecha a tetralogia que, no seu quarto final, exibe perdas e separações marcadas por dramáticas consequências. Se não bastasse, a fidelidade entre as amigas continua a ser questionada. O passar dos anos não amenizou a relação flutuante e turbulenta que as une, revelando momentos ora de afeto e ternura ora de rivalidade e ódio.
Baseadas nos conceitos filosóficos do apolíneo (razão) e dionisíaco (caos), estas colisões e confluências envolvem não só suas crenças filosóficas e políticas, mas também a maneira como elas lidam com as tarefas domésticas, cuidam dos filhos, dão atenção aos maridos ou amantes e tratam suas demandas profissionais. Enquanto Lena articula seu relato discorrendo sobre estes aspectos e oferecendo uma perspectiva bastante clara sobre si mesma, só é possível conhecer Lila a partir de especulações. Entre as convenções morais e falta de escolha, em geral, cabe a ela assumir o papel de rebelde, expondo a perversidade e a falência do sistema da qual faz parte.
São inúmeros os artigos sobre a tetralogia disponíveis na internet. Dentre eles, indico a leitura de dois, que discutem a influência da literatura clássica na história: "Elena Ferrante's Vergil", da professora universitária norte-americana Stephanie McCarter, e "Pequenas Coisas Mais Literais: A Tetralogia Napolitana de Elena Ferrante", da escritora portuguesa Tatiana Faia.
Ambas abordagens são fascinantes. Resta lembrar que Lena é formada em Estudos Clássicos, casou com um classicista e escreveu um estudo acadêmico sobre "Eneida", de Virgílio, baseado num comentário de Lila sobre o poema: "Se não há amor, não só a vida das pessoas se torna árida, mas também a das cidades". Emblemática, esta frase refere-se ao fim de Cartago e de sua governante, a Princesa Dido, após ela ser abandonada pelo guerreiro Eneias, seu amante. Por sinal, este é um comentário político e social bastante apropriado para nossos dias.
Tão extensa quanto "Guerra e Paz", é impossível enquadrar a tetralogia num único gênero. Romance de formação, histórico ou de costumes? Autobiografia, biografia ou biografia ficcional? Prosa épica ou um longo relato sobre o empoderamento feminino? Enfim, os quatro livros desenham um círculo que a autora não fecha, ainda que "A História da Menina Perdida" seja anunciado como o derradeiro. Boa leitura!
Nota: Adquiri o ebook que, com índice ativo completo, boa formatação de texto, revisão e tradução, atendeu minhas expectativas.
É impressionantemente brilhante a forma que a autora discorre os fatos de forma sutil e brutal ao mesmo tempo, onde você não repara onde está a linha que separa essas nuances - que antes nunca havia percebido o quanto eram próximas. Tenho que agradecer a Elena Ferrante por me fazer enxergar não apenas isso mas como diversos outros sentimentos aparentemente opostos podem fluir continamente juntos e se transformar inesperadamente.
Cada linha de sua obra descreve a vida da forma que ela verdadeiramente é, súbita, avassaladora e imprevisível. Existe uma força na escrita de Ferrante que lhe faz ansiar pela próxima palavra, pois em um segundo todo o curso da história pode se levar para caminhos inimagináveis.
Em minha opinião, “A história da Menina Perdida” foi o mais intenso entre todos da série, o que li mais rapidamente e o que me faz me dar o grande reconhecimento que a tetralogia italiana merece. Nunca li nada parecido e acredito que nada se assemelhará realmente. E não precisa, pois é algo único. Acredito que me fez até entender melhor relacionamentos amorosos, familiares (até mesmo constelações familiares) e amizades numa magnitude que eu não esperava.
Falar que é um prato cheio não é suficiente, é verdadeiramente um banquete completo e ainda temo não estar enaltecendo o suficiente.