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Um quarto só seu: e três ensaios sobre as grandes escritoras inglesas: Jane Austen, Emily & Charlotte Brontë e George Eliot eBook Kindle

4,9 4,9 de 5 estrelas 24 avaliações de clientes

A partir de uma série de palestras apresentadas em 1928 a jovens universitárias sobre o tema "As mulheres e a ficção", Virginia Woolf (1882-1941) desenvolve as reflexões que dariam origem a Um quarto só seu, livro publicado no ano seguinte. No ensaio, considerado um dos textos mais influentes do século XX, a escritora faz uma fina análise das condições sociais das mulheres na história e de todas as limitações impostas a elas, fatos que explicam a pouca representatividade feminina no universo intelectual ao longo dos séculos.

Diante da constatação, Virginia Woolf pensa as estratégias para as mulheres driblarem o ambiente literário dominado pelo patriarcado. Uma de suas conclusões se tornou célebre: "uma mulher precisa ter dinheiro e um quarto só seu se quiser escrever ficção."

Quatro grandes romancistas inglesas citadas por seus êxitos nesse texto – Jane Austen, as irmãs Charlotte e Emily Brontë, além de George Eliot (pseudônimo de Mary Ann Evans) – foram tema de outros ensaios específicos, originalmente publicados em O leitor comum, e também reunidos nessa edição.

Depois de quase um século, a obra de Virginia Woolf continua alimentando os debates feministas e de gênero com inabalável vigor.
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Descrição do produto

Sobre o Autor

Julia Romeu é tradutora literária há mais de quinze anos, tendo traduzido obras de autoras como Jane Austen, Charlotte Brontë e Louisa May Alcott. É doutoranda em Literaturas de Língua Inglesa pela UERJ. Escreveu, em parceria com Heloisa Seixas, os musicais Era no tempo do rei, com músicas de Aldir Blanc e Carlos Lyra e Bilac vê estrelas, com músicas de Nei Lopes. As duas também escreveram juntas Carmen: A grande Pequena Notável, biografia de Carmen Miranda com ilustrações de Graça Lima que ganhou o Prêmio FNLIJ 2015 de Melhor Livro Informativo.

Virginia Woolf nasceu em 25 de janeiro de 1882 em Londres. Seu pai, Leslie Stephen, foi um famoso escritor e crítico literário e, na infância, Virginia conviveu com alguns dos intelectuais, pintores e escritores mais renomados do Reino Unido. Sem nunca ter frequentado uma escola, foi educada em casa, pelos pais. Em maio de 1895, após a morte da mãe, Virginia teve a primeira manifestação do transtorno mental do qual sofreria pelo resto da vida. Virginia começou a escrever críticas literárias e ensaios para jornais em 1904, a princípio de forma anônima. Em 1913, ela publicou seu primeiro romance, The Voyage Out. Em 1917, ela e Leonard Woolf fundaram a editora Hogarth Press, que seria responsável pela publicação de escritores modernistas como T. S. Eliot e Gertrude Stein. Nos anos 1920, Virginia lançou pela Hogarth uma sequência de romances que consolidaram sua reputação, entre eles Mrs. Dalloway (1925), To the Lighthouse (1927), Orlando: A Biography (1928) e The Waves (1931). Virginia Woolf fez parte do movimento sufragista e defendeu a educação formal das mulheres, da qual ela própria não se beneficiou. Seu ensaio feminista Um quarto só seu, publicado em 1929, foi baseado em palestras que ela apresentou para alunas das faculdades Newnham e Girton, que estavam entre as poucas da Inglaterra que aceitavam alunas mulheres nos anos 1920. Em 1941, em meio aos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, Virginia Woolf se suicidou atirando-se no rio Ouse.

Socorro Acioli é jornalista, escritora, doutora em literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenadora do Programa de Escrita e Criação da Universidade de Fortaleza – Unifor.

Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados

"O texto 'Um quarto só seu' chegou até aqui na condição de cânone. E, por sua força de travessia, pode ser lido como uma longa carta de Virginia Woolf para a contemporaneidade. É um texto que atravessa, imponente, uma década após a outra. Enquanto a humanidade existe e avança, muitos textos são escritos, mas poucos alcançam o século seguinte. Os que conseguem são os que guardam códigos fundamentais para a compreensão do futuro." – Socorro Acioli.

Detalhes do produto

  • ASIN ‏ : ‎ B08ZWGV3HY
  • Editora ‏ : ‎ Bazar do Tempo; 1ª edição (23 março 2021)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Tamanho do arquivo ‏ : ‎ 2420 KB
  • Leitura de texto ‏ : ‎ Habilitado
  • Leitor de tela ‏ : ‎ Compatível
  • Configuração de fonte ‏ : ‎ Habilitado
  • Dicas de vocabulário ‏ : ‎ Não habilitado
  • Número de páginas ‏ : ‎ 183 páginas
  • Avaliações dos clientes:
    4,9 4,9 de 5 estrelas 24 avaliações de clientes

Avaliações de clientes

4,9 de 5 estrelas
4,9 de 5
24 avaliações globais
Revolucionário
5 Estrelas
Revolucionário
O que dizer sobre Virgínia? Porque sabemos que, falar sobre suas obras é também falar sobre ela, e este ensaio não podia ser diferente. Neste ensaio, Virginia nos golpeia com uma realidade (que infelizmente em partes ainda se faz presente) a casa palavra escrita, críticas que eu leria ao longo de três livros feministas, apenas em um se junta várias delas. E o melhor que ela não fala disso de modo sério e sim debochado, irônico. Sempre dá pra se surpreender com Virginia Woolf! E a edição está linda, contando ainda com três ensaios sobre as escritoras Jane Austen, George Eliot (Mary Ann Evans) e as irmãs Brontë."É por isso que Napoleão e Mussolini enfatizam tanto a inferioridade das mulheres, pois, se elas não fossem inferiores, deixariam de engradecer os homens."
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Principais avaliações do Brasil

Avaliado no Brasil em 8 de maio de 2021
O que dizer sobre Virgínia? Porque sabemos que, falar sobre suas obras é também falar sobre ela, e este ensaio não podia ser diferente. Neste ensaio, Virginia nos golpeia com uma realidade (que infelizmente em partes ainda se faz presente) a casa palavra escrita, críticas que eu leria ao longo de três livros feministas, apenas em um se junta várias delas. E o melhor que ela não fala disso de modo sério e sim debochado, irônico. Sempre dá pra se surpreender com Virginia Woolf! E a edição está linda, contando ainda com três ensaios sobre as escritoras Jane Austen, George Eliot (Mary Ann Evans) e as irmãs Brontë.
"É por isso que Napoleão e Mussolini enfatizam tanto a inferioridade das mulheres, pois, se elas não fossem inferiores, deixariam de engradecer os homens."
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5,0 de 5 estrelas Revolucionário
Avaliado no Brasil em 8 de maio de 2021
O que dizer sobre Virgínia? Porque sabemos que, falar sobre suas obras é também falar sobre ela, e este ensaio não podia ser diferente. Neste ensaio, Virginia nos golpeia com uma realidade (que infelizmente em partes ainda se faz presente) a casa palavra escrita, críticas que eu leria ao longo de três livros feministas, apenas em um se junta várias delas. E o melhor que ela não fala disso de modo sério e sim debochado, irônico. Sempre dá pra se surpreender com Virginia Woolf! E a edição está linda, contando ainda com três ensaios sobre as escritoras Jane Austen, George Eliot (Mary Ann Evans) e as irmãs Brontë.
"É por isso que Napoleão e Mussolini enfatizam tanto a inferioridade das mulheres, pois, se elas não fossem inferiores, deixariam de engradecer os homens."
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Avaliado no Brasil em 13 de dezembro de 2021
stive relendo, semanas atrás, o livro Um quarto só seu, de Virginia Woolf, na edição (lindíssima, também no e-book) lançada há alguns meses pela editora Bazar do Tempo. Este ensaio foi e é muito marcante na minha vida de leitora e resenhista; Um teto todo seu foi uma das primeiras resenhas que postei aqui no blog e antes disso o texto havia sido postado no site Escritoras Inglesas. Enfim, faz tempo, mas ainda é tão marcante, ou mais, que na primeira vez.

Nesta minha leitura mais recente pensei bastante em dinheiro. Mais especificamente, no dinheiro gasto em vestidos de noiva. Mais especificamente ainda, nos vestidos de noiva meu e da minha mãe.

O que eu me recordo de conversas passadas é que minha mãe teve dois vestidos de casamento: um para a cerimônia de cartório e outro para a festa. Eu tive um só: o que usei no cartório. Nossas festas foram em casa; eu não tive bolo.

Mas, para além desses pormenores, há algo mais importante, que exemplifica muito bem um dos pontos os quais Woolf expunha lá na Inglaterra, em 1928: tanto minha mãe quanto eu compramos nossos vestidos de noiva. Com nosso dinheiro. Esse dinheiro que nos permite fazer escolhas; que nos proporciona um quarto só nosso.

No caso da minha mãe, ela usou o que seria seu último salário do supermercado onde trabalhava como caixa. Depois disso, ela jamais teria um quarto só seu. Nenhum dinheiro só seu. Nenhuma decisão que dependesse apenas de sua vontade.

Acho que é por isso que eu amo tanto esse livro. Cada vez que eu leio, consigo ver uma realidade além daquela inglesa, do século XX (e anteriores). Consigo ver uma realidade minha, da minha mãe, das mulheres da minha família. Das minhas amigas, de conhecidas nossas. Uma realidade de nós, mulheres. O dinheiro é algo importante para todas as pessoas. Mas para as mulheres, ele é ainda mais primordial. Dinheiro e a liberdade para ter momentos de ócio e experimentação.

Se eu fosse homem, talvez não considerasse em momento algum da minha vida a origem e o simbolismo do dinheiro empregado nas roupas de casamento de quem quer que seja. A vida do meu pai, por exemplo, não mudou muito depois do casamento. Ele continuou sendo livre.

A desigualdade entre homens e mulheres é um dos objetos de reflexão em Um quarto só seu. Veja um destaque que fiz da primeira leitura deste livro:

“Se Shakespeare tivesse uma irmã igualmente (ou mais) talentosa, teria ela as mesmas condições e oportunidades que o bardo? Teria tido a mesma educação, a mesma liberdade? Teria tido tempo para ler, sem interrupções, os clássicos da literatura mundial, assim como seu irmão? Teria tido um teto todo seu para escrever? Em sua adolescência, poderia escolher não se casar com o noivo pretendido por seu pai? São questionamentos plausíveis que nos fazem refletir sobre a desigualdade entre homens e mulheres, desde os tempos mais remotos. Seria essa história comum, pelo menos em partes, ainda nos dias de hoje?”

Dei mais detalhes sobre o conteúdo do texto de Virginia Woolf na resenha que postei aqui em 2016. Um quarto só seu (ou Um teto todo seu, em algumas edições) é um livro imperdível: leio sempre que posso, nas mais diversas edições diponíveis em português. Recomendo muitíssimo MESMO.

Sobre a edição da Bazar do Tempo

A edição da Bazar do tempo acompanha, ainda, os ensaios: Jane Austen, Jane Eyre e o Morro dos ventos uivantes e George Eliot.

No primeiro ensaio, Virginia Woolf fala um pouco sobre Jane Austen, entremeando vida e obras da autora. Vamos do divertido e pueril Amor e Amizade, até seus romances mais famosos, como Orgulho e preconceito. Woolf procura destrinchar o modo com que Jane Austen constroi suas narrativas: partindo de elementos simples do cotidiano de sua época e classse social (a pequena nobreza rural inglesa do século XIX), ela entrega várias camadas não só de ironia, artifício pelo qual é bastante conhecida, mas pinta todo um cenário o qual não é preciso que certas características ou acontecimentos estejam descritos palavra por palavra na história. Nós sabemos o que aconteceu, ainda que ela não tenha dito. Se você nunca leu Jane Austen, certamente este ensaio de Virginia Woolf vai lhe convencer! Se já leu, talvez você encontre um novo olhar sobre o conjunto da obra a partir da vida dessa escritora.

Jane Eyre e o Morro dos ventos uivantes é sobre a força que emana dos romances de Charlotte Brontë e Emily Brontë, respectivamente.

“Em outras palavras, nós lemos Charlotte Brontë não por sua magnífica capacidade de observar personalidades — seus personagens são vigorosos e rudimentares; não pela comédia — a dela é sombria e grosseira; não em busca de uma visão filosófica da vida — a dela é a da filha de um pároco do interior; mas por sua poesia. Isso provavelmente ocorre com todos os escritores que, assim como ela, têm uma personalidade avassaladora, de modo que, como dizemos na vida real, basta-lhes abrir a porta para impor sua presença. Há neles uma ferocidade indomada que trava uma luta eterna com a ordem aceita das coisas e que os faz desejar criar instantaneamente em vez de observar pacientemente.”

“[Emily Brontë] era capaz de libertar a vida de sua dependência dos fatos; com alguns toques, indicar o espírito de um rosto, de modo que ele não precisasse de um corpo; falando dos urzais, fazer o vento soprar e o trovão ressoar.”

Por fim, Virginia Woolf diz que o romance Middlemarch, da escritora George Eliot (pseudônimo de Mary Ann Evans), é
“um livro magnífico que, com todas as suas imperfeições, é um dos poucos romances ingleses escritos para adultos”.

Neste ensaio, a autora fala sobre as críticas sofridas por Eliot em suas obras e tece as suas próprias críticas; buscando também correspondências entre a escritora e sua biografia.

Foi uma grande sacada da Bazar do Tempo incluir esses textos em Um quarto só seu. As autoras esmiuçadas por Woolf em seus ensaios, cada qual com sua particularidade, origem e época, não são somente algumas das grandes escritoras inglesas de todos os tempos, mas também viveram na pele várias das dificuldades expostas por Virginia Woolf. Desta forma, essa edição expande e exemplifica um dos temas principais de que trata o livro: mulheres e a ficção.
12 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 6 de março de 2022
Não há muito a acrescentar sobre a obra, mais um ensaio grandioso de Virginia Woolf que é útil até os dias de hoje, porém, livro veio empoeirado oque me desagradou demasiado.
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