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Sagarana Livro de bolso – 1 março 2019
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- ISBN-108526024647
- ISBN-13978-8526024649
- EdiçãoPortuguês
- EditoraGlobal Editora
- Data da publicação1 março 2019
- IdiomaPortuguês
- Dimensões22.86 x 15.75 x 1.78 cm
- Número de páginas336 páginas
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Da editora
Sagarana
Sinopse
"Sagarana" traz cenários e personagens típicos do interior do país.
Mais especificamente do sertão de Minas Gerais. Morros, riachos, jagunços, vaqueiros, bois e cavalos povoam as páginas das estórias magistralmente construídas por Guimarães Rosa, cuja habilidade para criar enredos e protagonistas diversos e repletos de detalhes encanta leitores até hoje e permanece influenciando gerações e gerações de escritores.
A linguagem inventiva de "Sagarana" é outro aspecto que distinguiria para sempre o autor no campo da literatura brasileira. Ao mesmo tempo em que incorpora fragmentos essenciais da oralidade sertaneja, pescando regionalismos e recuperando antigas expressões de linguagem do sertão, Rosa inova com a criação de neologismos cuidadosamente lapidados.
Dentre os nove contos que fazem parte do livro, destacam-se os célebres “A hora e vez de Augusto Matraga”, “Conversa de bois” e “O burrinho pedrês”.
Esta edição traz um texto de apresentação de autoria de Walnice Nogueira Galvão, professor emérita de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo (USP) e grande especialista na obra rosiana, além de um texto de autoria de Antonio Candido publicado em O Jornal no ano de lançamento de Sagarana, no qual o eterno mestre da crítica literária brasileira saúda a estreia daquele que viria a ser um de nossos mais destacados escritores.
A capa foi concebida pelos designers gráficos Victor Burton e Anderson Junqueira e traz uma foto de autoria de Araquém Alcântara, um dos maiores fotógrafos de natureza do Brasil, tirada em 2012 no município de Jaíba, Minas Gerais.
A capa foi concebida pelos designers gráficos Victor Burton e Anderson Junqueira e traz uma foto de autoria deAraquém Alcântara, um dos maiores fotógrafos de natureza do Brasil, tirada em 2012 no município de Jaíba, Minas Gerais.
João Guimarães Rosa
Conheça as Obras de João Guimarães Rosa
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Primeiras EstóriasEm "Primeiras estórias", João Guimarães Rosa constrói narrativas curtas que tratam de matérias diversas da experiência humana, como a busca da felicidade, a necessidade do autoconhecimento e as maneiras de se conviver com a inevitável finitude da vida. O título deriva diretamente do propósito de Rosa retomar a atmosfera das narrativas ancestrais, o que dá sentido à escolha pelo termo "primeiras", pois deixa-se vincar abertamente pelos "causos" que remetem aos primeiros tempos da humanidade. Já o emprego da palavra "estória" - em contraponto à "história" - provém da língua inglesa, pavimentando, assim, o pendor do autor pelo campo da imaginação. Composto por 21 contos, "As margens da alegria", "Sorôco, sua mãe, sua filha", "Famigerado" e "A terceira margem do rio" são alguns dos feitos sublimes desse escritor, que levou a artesania da palavra a patamares jamais experimentados na literatura de língua portuguesa. A capacidade de encantar desse livro está, dentre outros atributos. |
Manuelzão e MiguilimReunindo duas narrativas que apresentam instantes extremos dos caminhos da existência humana, Manuelzão e Miguilim configura-se em um edifício de alta densidade literária, construído com a engenhosidade ímpar de João Guimarães Rosa. Em “Campo Geral”, os leitores experimentam o mundo pelos olhos do menino Miguilim que, em seu cotidiano vivido no seio de uma família sertaneja, consegue, graças à sua curiosidade e inocência, enxergar - e espalhar - beleza nos lugares e situações que vivencia. Em “Uma estória de amor”, a prosa rosiana nos conduz às reflexões que brotam do coração sofrido do vaqueiro Manuelzão por ocasião da festa que marca a inauguração de uma capela que ele constrói em memória de sua mãe. Na cabeceira de sua vida, Manuelzão sente ter chegado o momento de apropriar-se de sua história. |
Campo GeralA infância é o tempo de descobertas. É a fase da vida em que o ser humano recebe e retribui os sentimentos à sua volta com maior vigor e integridade. Com Miguilim, menino que protagoniza esta novela de João Guimarães Rosa, não é diferente. Contudo, a visão de mundo repleta de sensibilidade que vinca a personalidade da criança transforma o conjunto de situações que ela experimenta num redemoinho sem precedentes de sensações. Os leitores de Campo Geral naturalmente se envolvem e se emocionam ao tomar contato com as impressões e conclusões do menino sobre o mundo que o cerca. Tanto os medos mais profundos de Miguilim quanto seus sonhos mais intensos são concebidos pelo pincel multicor de Guimarães Rosa. O convívio familiar, o cultivo das amizades, a dura vida no sertão e a necessidade incontornável de encarar os desafios que a condição humana apresenta são elementos centrais desta narrativa. |
A Hora e Vez de Augusto MatragaConto que encerra o livro Sagarana, “A hora e vez de Augusto Matraga” traz a história de um homem sertanejo acostumado a se impor pela força em seu cotidiano. Nhô Augusto é a perfeita síntese do mandonismo local que se fez presente em tantas cidades brasileiras durante o século XX.Manejando de forma magistral o dilema universal entre o bem e o mal, João Guimarães Rosa construiu um enredo surpreendente, que leva os leitores a refletir acerca de seus instintos. A narrativa ocupa até hoje lugar de destaque na prosa moderna brasileira, graças aos cenários e às situações brilhantemente construídas por Guimarães Rosa, responsável por uma obra considerada por muitos como a mais impactante da literatura brasileira. O texto desta publicação tomou como base a décima edição de Sagarana, lançada pela Livraria José Olympio Editora em 1968. |
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Global Editora; Português edição (1 março 2019)
- Idioma : Português
- Livro de bolso : 336 páginas
- ISBN-10 : 8526024647
- ISBN-13 : 978-8526024649
- Idade de leitura : 18 anos e acima
- Dimensões : 22.86 x 15.75 x 1.78 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 23,601 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 637 em Contos Literatura e Ficção
- Nº 963 em Clássicos de Ficção
- Nº 2,282 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Sobre o autor
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Do burrinho pedrês que sobrevive a um dilúvio, passando pela prima esperta que engambela o primo, até à improvável história de redenção de Augusto Matraga, tudo parece grandioso neste Sagarana (1946), de Guimarães Rosa. Livro de estreia do escritor mineiro, aqui encontramos já muito daquilo que veríamos na sua obra posterior: um sertão que não é apenas paisagem externa, mas algo metafísico, algo que remexe tudo dentro da gente.
Esse sertão de Sagarana é construído com uma linguagem que se tornaria característica de toda a obra de Guimarães Rosa. O autor consegue juntar o sotaque sertanejo do norte de Minas com um profundo conhecimento dos mecanismos de formação de palavras, unindo, às vezes, mais de um idioma e encontrando sínteses belíssimas.
E, embora não dê pra dizer que Rosa faz uma literatura “engajada”, muitos dos problemas vivenciados pelos sertanejos estão lá: o isolamento das pessoas que moram no interior, esquecidas pelo poder público; a violência, como método de resolução de conflitos; e a religiosidade, que aproxima diversas tradições religiosas em um mesmo caldo cultural.
Os personagens que povoam essas histórias são magistralmente construídos, quase como se pudéssemos encontrá-los em qualquer incursão pelos sertões adentro. E os animais-personagem são um espetáculo à parte. Tem sapos que se interpelam e se respondem, tem conversa entre bois, tem bode-guia de cego etc.
Mas acho que o melhor mesmo é o burro Sete-de-Ouros de “O burrinho pedrês”. Até desconfio que Robert Bresson tenha se baseado nesse conto de Rosa ao filmar A grande testemunha (1966). Como no personagem de Rosa, o burro de Bresson passa por poucas e boas, navegando num mar de acasos que é sua vida, observando tudo com uma resiliência incrível, mas também expondo o absurdo da experiência humana no mundo.
A capa do livro é bonita, bem feita, tem um verniz localizado. As páginas são em papel branco pobre, Guimarães Rosa demanda um papel mais caro, em tonalidade agradável.
A carta de Guimarães ao editor é uma delícia e me colocou bem ansioso para ler as histórias.
Suspeito que a primeira se passa em terras que foram de meus antepassados, ao situar bem o local, sendo um vale do Rio das Velhas no centro de Minas. Um personagem leva nosso sobrenome. Outro personagem tem um apelido conhecido em nossa família. Poderia ser uma coincidência, mas pelo fato do autor ter se casado (salvo engano em segundas núpcias) com uma prima em quarto grau de meu pai, acredito ser algo de fato contextualizado na fazenda.
Saindo da curiosidade e voltando ao livro, como estudioso amador do assunto, identifiquei chaves ocultas sobre um passado cristão-novo (judeus conversos) das Minas Gerais. Isso me deixou simplesmente maravilhado, mas é algo que não salta aos olhos de um leigo, demanda conhecimento do assunto. Não me arrependo de ter lido Rosa apenas agora, pois hoje tenho maturidade e bagagem para fazer análises que seria incapaz há alguns anos.
Algumas passagens são de um regionalismo erudito quase feroz, mas não compromete a emoção da leitura. Já comprarei o Grande Serão Veredas.
Excelente.