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Gabriela, Cravo e Canela 9 (edição econômica) Capa comum – 17 maio 2012
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- Número de páginas336 páginas
- IdiomaFrancês
- EditoraEdição Econômica
- Data da publicação17 maio 2012
- Dimensões22.8 x 15.4 x 2.2 cm
- ISBN-108535920986
- ISBN-13978-8535920987
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- O amor não se prova, nem se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta — falou João Fulgêncio. — O fato de não se compreender ou explicar uma coisa não acaba com ela. Nada sei das estrelas, mas as vejo no céu, são a beleza da noite.203 leitores do Kindle destacaram isso
- Para que explicar? Nada desejo explicar. Explicar é limitar. É impossível limitar Gabriela, dissecar sua alma.167 leitores do Kindle destacaram isso
- Porque assim era em Ilhéus: honra de marido enganado só com sangue podia ser lavada.149 leitores do Kindle destacaram isso
- E aqui termina a história de Nacib e Gabriela, quando renasce a chama do amor de uma brasa dormida nas cinzas do peito.108 leitores do Kindle destacaram isso
Descrição do produto
Resenha da Amazon.com.br
Detalhes do produto
- Editora : Edição Econômica; 2ª edição (17 maio 2012)
- Idioma : Francês
- Capa comum : 336 páginas
- ISBN-10 : 8535920986
- ISBN-13 : 978-8535920987
- Dimensões : 22.8 x 15.4 x 2.2 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 5,612 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 699 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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A obra é muito mais do que o romance da mulata com o turco Nacib.
Em realidade, Gabriela aparece em segundo plano na história que tem como tema central a transformação da sociedade e da política de Ilhéus, na década de 20.
Ilhéus prosperava, mas era prisioneira dos 'coronéis', donos das roças de cacau, que comandavam a política e a administração da cidade.
Exerciam seu poder pela força da bala. Sob seu comando, jagunços espalhavam o terror e mantinham a cidade sob tutela.
Nesse contexto, surgem Mundinho Falcão, Nacib e Gabriela.
O primeiro, hábil empreendedor, exportador de cacau e com visão progressista. Conquista o apoio popular, entra na política e desafia o poder dos 'coronéis'.
Nacib, é dono do bar Vesúvio, onde personagens importantes de Ilhéus, sonham com o progresso e traçam planos para a cidade.
Gabriela é mulata faceira, traz alegria e desperta o desejo nos homens.
A história de amor foge do lugar comum e seu desfecho surpreende.
Gabriela não é ponto central da obra, mas por ela passa a transformação de Ilhéus.
Um livro indispensável para entender o ciclo do cacau na Bahia, mas sobretudo, intrigante.
Gabriela, a personagem, apresenta uma perspectiva sofisticada do amor.
O leitor é induzido a repensar conceitos, diferenças.
Liberdade e Libertinagem. Desejo e Dependência. Malícia e Pureza.
Gabriela é assim. Faz a cabeça virar. De Ilhéus e do leitor !
Essa parceria Amazon + Correios está de parabéns!
Quanto a edição do livro: é uma edição econômica, sem orelhas, mas o papel é confortável para leitura e para o manuseio do livro.
Essa parceria Amazon + Correios está de parabéns!
Quanto a edição do livro: é uma edição econômica, sem orelhas, mas o papel é confortável para leitura e para o manuseio do livro.
Em uma Ilhéus já desenvolvida, a obra tem este relacionamento como ingrediente em um livro que discorre muito mais sobre questões do antagonismo político do carioca Mundinho Falcão e o fazendeiro Ramiro Bastos, bem como o embate entre a modernidade (aqui representada por Mundinho) e o conservador (na figura de Ramiro). Ler Gabriela Cravo e Canela apenas da ótica do romance de Nacib e Gabriela é perder toda uma riqueza de discussões sociais e políticas da obra.
Gabriela não é apenas uma mulher, tampouco uma mulher inocente ou que acaba por trair o seu marido. Gabriela é a liberdade encarnada, ao contrário de uma inocência que beira uma falha psicológica, é uma vanguardista que se liberta de preceitos, preconceitos e todo um rol de espectros culturais que permeiam a vida feminina naquela Ilhéus de Jorge Amado.
Gabriela Cravo e Canela não é uma ilha literária na vasta obra de Amado. Ao contrário, é um fechamento de uma trilogia não-formal que inicia-se com Terras do Sem Fim (livro que aborda o início da formação cacaueira em Ilhéus), São Jorge dos Ilhéus (o embate entre o cacaueiro tradicional e os exportadores), terminando em Gabriela (onde finalmente o fazendeiro tradicional é relegado ao segundo plano). Mundinho Falcão é o símbolo do triunfo capitalista em uma região onde, até então, dominavam aspectos arcaicos de relações econômicas.
Jorge Amado inicia a abordagem Cacaueira já em seu segundo livro, Cacau, vendo a produção sob a ótica da mão de obra. Em Terras do Sem Fim, seus olhos estão voltados para os Coronéis Fazendeiros. Por fim, em Gabriela, sua análise volta-se para a sociedade não diretamente ligada a produção do Cacau: comerciantes, exportadores, profissionais liberais.
Gabriela Cravo e Canela não é apenas o início das obras mais famosas de Jorge Amado; ao contrário, é a conclusão de uma série de livros discutindo o Cacau – e o desenvolvimento – da região de Ilhéus.
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Das Buch ist im übrigen sehr amüsant.
Neanche a staccare il bollino dell'etichetta promozionale.... siete stati bravi... ricomprerei sicuramente. Lol