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Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais Capa dura – Edição padrão, 10 outubro 2018
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Um manifesto que vai fazer você pensar duas vezes antes de postar
Hoje as redes sociais são praticamente um segundo documento de identidade: não participar de determinada plataforma muitas vezes é sinônimo de total isolamento. Mas você já pensou como seria se deletasse os seus perfis na rede e levasse uma vida diferente?
Jaron Lanier, considerado o pai da realidade virtual e uma das maiores referências (e críticos) do Vale do Silício, não tem conta em nenhuma rede social e deixa bem claro por quê: “Evito as redes sociais pela mesma razão que evito as drogas.”
Segundo ele, as bases da internet foram fundamentadas em um modelo de negócio regido pelas propagandas. Os anúncios, nossos velhos conhecidos das mídias tradicionais, ganharam uma nova dimensão à medida que a internet se desenvolvia. O que antes era apenas a exposição de um produto agora é uma engrenagem intrincada de algoritmos que modificam o comportamento de milhões de pessoas diariamente. E o pior: sem que ninguém perceba.
Essa dinâmica nas redes traz inúmeros efeitos degradantes: as redes acabam com o livre-arbítrio, estimulam emoções negativas, distorcem a percepção da verdade, precarizam profissões... A lista não tem fim, mas Lanier esquematizou boa parte dela em dez argumentos poderosos e convincentes para que você largue as redes sociais.
É uma tarefa complicada, e o autor sabe disso. Ele acredita, no entanto, que essa é a única forma para que um dia tenhamos redes sociais verdadeiramente dignas e aproveitemos o potencial maravilhoso do que a internet nos proporciona.
- Número de páginas192 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraIntrínseca
- Data da publicação10 outubro 2018
- Dimensões18.6 x 12.4 x 1.6 cm
- ISBN-109788551003954
- ISBN-13978-8551003954
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- Emoções negativas, como medo e raiva, vêm à tona mais facilmente e permanecem em nós por mais tempo do que as emoções positivas.1,493 leitores do Kindle destacaram isso
- Sem outra riqueza a ser conquistada além da atenção, as pessoas comuns tendem a se tornar imbecis, já que os holofotes sempre apontam primeiro para os mais babacas.1,346 leitores do Kindle destacaram isso
- Os danos à sociedade ocorrem porque o vício enlouquece as pessoas. O viciado vai perdendo gradualmente o contato com o mundo e as pessoas reais. Quando muitos estão viciados em esquemas manipuladores, o mundo fica obscuro e louco.1,122 leitores do Kindle destacaram isso
Da editora
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Você está perdendo seu livre-arbítrioVocê vive em uma bolha, vendo só o que gosta, enquanto o seu comportamento é monitorado para ajustar ainda mais seus feeds. |
As redes sociais minam a verdadeO que você fala nas redes sociais pode não ser entendido da forma como você quis se expressar. Depois de dizer alguma coisa, outra pessoa pode aplicar um novo contexto e distorcer a mensagem original. |
As redes sociais destroem sua capacidade de empatiaNosso troll interior não resiste a fazer críticas agressivas quando discordamos de algo. Dependendo de suas crenças ou ideias, amigos acabam se transformando em inimigos. |
Detalhes do produto
- ASIN : 855100395X
- Editora : Intrínseca; 1ª edição (10 outubro 2018)
- Idioma : Português
- Capa dura : 192 páginas
- ISBN-10 : 9788551003954
- ISBN-13 : 978-8551003954
- Dimensões : 18.6 x 12.4 x 1.6 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 5,559 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Avaliações dos clientes:
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Comprei na versão Kindle, porém li no meu iPad (não tenho o dispositivo). É um material bem fácil de ler, ainda que contenha informações um pouco densas e complexas para quem é mais leigo no mundo das redes sociais.
Quando você lê esse livro e compreende a mensagem do documentário, tudo faz sentido e te motiva a de fato deletar todas as suas redes sociais.
Como o material é de 2018, obviamente alguns pontos abordados estão desatualizados. No livro, ele menciona que a única rede social interessante (leia-se, "com menos babacas") é o LinkedIn. Porém, em pleno 2024 a gente sabe que as pessoas conseguiram esculhambar aquele ambiente, postando fanfics absurdas e histórias de trabalho totalmente sem noção.
Não tenho dúvidas que o mundo seria bem melhor se não houvessem essas redes.
Ele colocou roedores numa gaiola fechada, e nela havia uma alavanca. Toda vez que os animaizinhos a puxavam, recebiam um pouquinho de comida — eles adoraram as recompensas e se viciaram. Mas, Skinner não ficou satisfeito e criou variações em seu experimento. Quando acionavam a alavanca, os roedores podiam ganhar pouca, muita, ou nenhuma recompensa. E aí veio a surpresa: essa inconstância no recebimento das recompensas viciava os bichinhos muito mais do que se lhes fossem entregues sempre os mesmos prêmios.
Skinner notou algo muito interessante: era possível alterar o comportamento dos animais sem que eles percebessem. Os capitalistas — obviamente — cresceram o olho nesses experimentos: se era possível alterar o comportamento de um pequeno roedor, também deveria ser possível alterar o de um ser humano. E, não é que eles estavam certos…
Esse teste foi implementado com sucesso através das máquinas de caça-níqueis — sim, igual àquelas em Las Vegas. Essa aleatoriedade louca, produzida por essas máquinas, levam o jogador ao vício de três a quatro vezes mais rapidamente do que outros jogos de azar — inclusive, é por isso que os caça-níqueis são proibidos em diversos países. No entanto, as coisas não pararam por aí.
Todos andamos com um “caça-níqueis” no bolso, os smartphones. Em nossos celulares temos diversos aplicativos que funcionam da “mesma forma” que as máquinas de Las Vegas — ora nos punindo, ora nos recompensando. As moedinhas que ganhamos nos joguinhos, as caixinhas de presentes aleatórias (loot box), e diversas outras recompensas, nos levam ao vício, ao desejo de ganhar aquele item raro ou lendário. Ficamos presos ali, as horas vão se passando, nossa produtividade despenca e depois de muito tempo, damo-nos conta de que perdemos o dia, sem receber nada significativo em nossa jogatina — apesar da reclamação, no outro dia muito provavelmente faremos a mesma coisa.
Quem dera isso ficasse restrito aos jogos eletrônicos, mas não, esse mesmo sistema (recompensas aleatórias) estão presentes também nos aplicativos de interações sociais. Ao postar uma foto ou vídeo em um destes, você recebe uma quantidade de likes, comentários, compartilhamentos…, essas microdoses de dopamina (diretamente ligadas à aleatoriedade e ao sistema de recompensa cerebral) nos levam ao vício. O cérebro do usuário quer mais dopamina, que sempre é entregue após completar uma tarefa — mesmo que elas sejam idiotas e sem sentido.
O objetivo das gigantes da tecnologia é que passemos mais e mais tempo dentro das suas ferramentas, rolando infinitamente a página do aplicativo. Assim, elas nos exibem anúncios — que são super incômodos — mas que inconscientemente toleramos, em busca da recompensa satisfatória que nunca nos é entregue — algumas poucas vezes eles nos apresentam algo realmente interessante, mas geralmente é só lixo, e é claro, isso é intencional.
As companhias faturam muito assim, para se ter uma ideia, aquele famoso aplicativo de dancinhas (que com certeza você conhece), foi a marca com maior crescimento do mundo em 2021, elevando seu valor 215% em um ano, saindo de US$18,7 bilhões para US$59 bilhões. Tudo isso graças aos otários — digo, usuários.
As pequenas doses de dopamina, que nos são entregues após realizarmos tarefas sem sentido através dos nossos celulares, estão nos viciando como nunca e fazendo com que muitos se afundem em dívidas, procrastinação, depressão, sedentarismo… as empresas de tecnologia sabem do mal que estão causando à população, mas o desejo pelo lucro fala mais alto.
Não se engane, nós, ao realizarmos a missão diária do nosso joguinho favorito e ganharmos moedinhas, ou postarmos um vídeo curto fazendo um movimento ridículo — ataque epiléptico — e ganharmos likes, estamos sendo condicionado através das microdoses de dopamina.
O antigo laboratório de Skinner talvez não exista mais, mas o grande laboratório humano está indo muito bem obrigado. Somos como aqueles ratinhos, mas num experimento piorado. Eles ao menos ganhavam comida de verdade, já nós, trazemos lucros absurdos para acionistas que nunca ouvimos falar, em troca de moedinhas e “joinhas”. É como dizem: “enquanto existir otário, malandro não morre de fome.”
— Alessander Raker Stehling